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As más condições complicaram o trabalho das equipes de resgate que ainda procuram uma sexta pessoa desaparecida
O grupo passava dificuldades desde sábado, data em que um dos esquiadores conseguiu entrar em contato com o serviço de emergência. Através da chamada, agentes conseguiram localizar o grupo no setor Col de Tête Blanche, a aproximadamente 3.500 metros acima do nível do mar.
Segundo Njan Truffer, chefe de resgate da Air Zermatt, que conduziu a operação de resgate, afirmou à imprensa suíça, “a imagem que encontramos era feia”. O agente afirmou que os esquiadores ainda tentaram construir um abrigo para sobreviver, mas acabaram morrendo congelados.
— Vimos que os esquiadores tentaram construir uma caverna e se proteger do vento. Os esquiadores morreram congelados em altitude, desorientados — afirmou o agente, que ainda disse que os corpos foram encontrados espalhados pelo local, sugerindo que haviam entrado em pânico antes de perderem a consciência.
Segundo o Daily Mail, os integrantes do grupo tinham idades entre 21 e 58 anos. Christian Varone, chefe da polícia cantonal de Valais, disse aos repórteres que os socorristas fizeram de tudo para tentar alcançar os esquiadores presos, mas enfrentaram condições terríveis.
— Estávamos tentando o impossível — disse, acrescentando que a missão tinha empurrado seus esforços “ao limite extremo, extremo”, mas foram obrigados a dar meia-volta para evitar “colocar seriamente em perigo a vida dos socorristas”.
Cerca de 11 helicópteros estavam mobilizados para buscar o grupo e fazer o resgate, mas precisaram recuar diversas vezes devido às “péssimas condições climáticas e aos riscos envolvidos”. Nos últimos dias, diversos alertas foram emitidos para avalanches, vento, nevoeiro e frio extremo na região.
Já neste domingo, especialistas cibernéticos, e técnicos utilizaram todos os dados extraídos de celulares, redes sociais e GPS dos seis esquiadores. Os dados coletados das famílias permitiram confirmar a provável localização dos alpinistas na montanha.
O Globo