Por unanimidade, a Comissão Executiva Nacional do União Brasil aprovou o pedido de expulsão e cancelamento da filiação partidária do deputado federal Chiquinho Brazão. A decisão ocorreu após a prisão do parlamentar no último domingo (24), e a Polícia Federal o identificou como mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco.
“Embora filiado, o parlamentar já não mantinha nenhum relacionamento com o partido e havia pedido ao Tribunal Superior Eleitoral autorização para se desfiliar”, disse o partido em nota.
A decisão da Executiva Nacional aponta que Brazão incide em ao menos três condutas ilícitas previstas no artigo 95 do Estatuto: atividade política contrária ao Estado Democrático de Direito, ao Regime Democrático e aos interesses partidários; falta de exação no cumprimento dos deveres atinentes às funções públicas e partidárias e violência política contra a mulher.
“O União Brasil repudia de maneira enfática quaisquer crimes, em especial os que atentam contra o Estado Democrático de Direito e os que envolvem a violência contra a mulher. A direção do partido manifesta profunda solidariedade às famílias de Marielle e Anderson”, afirma a nota.
O avião transportando os suspeitos identificados como os possíveis mandantes do assassinato de Marielle chegou a Brasília por volta das 16h deste domingo (24). Eles foram detidos na manhã de hoje no Rio de Janeiro e ficarão detidos na penitenciária federal da capital do país durante a noite.
Na segunda-feira (25), está prevista a transferência dos investigados para as unidades de segurança máxima em Porto Velho (RO) e Campo Grande (MS). As autoridades de segurança ainda não divulgaram para qual prisão cada suspeito será encaminhado.
Com informações de R7