Caças Mirage 2000 franceses interceptaram uma aeronave Il-20 da Rússia durante uma missão da OTAN no Báltico.
#eAP | Décollage sur alerte et interception d’un avion de reconnaissance et de renseignement Il-20 « Coot » 🇷🇺 au large des côtes 🇪🇪 par les Mirage 2000-5 🇫🇷.
— Armée française – Opérations militaires (@EtatMajorFR) February 27, 2024
Objectif : protéger l’espace aérien de nos alliés baltes. 🛡️ pic.twitter.com/QjdzyrARwG
Na terça-feira (27), o Estado-Maior General das Forças Armadas da França divulgou um vídeo mostrando a interceptação de um avião de inteligência russo sobre a costa da Estônia. Dois caças Dassault Mirage 2000-5 da Força Aérea e Espacial da França escoltaram o turboélice Ilyushin Il-20 Coot.
As imagens revelam a aeronave russa sendo acompanhada pelos caças franceses, que foram acionados, de acordo com os militares, para “proteger o espaço aéreo dos nossos aliados do Báltico”, sem fornecer mais detalhes sobre a ação. Essa interceptação faz parte da missão contínua da OTAN de Policiamento Aéreo do Báltico (BAP).
O Il-20 é uma aeronave de vigilância baseada no turboélice de passageiros Il-18. Conhecido como Coot-A pela OTAN, o avião está equipado com radares e sensores especializados para missões de inteligência eletrônica e de sinais. Trata-se de um modelo antigo, em serviço com a Rússia desde a década de 1960.
Desde 2004, quando Estônia, Letônia e Lituânia se uniram à aliança militar liderada pelos Estados Unidos, a OTAN é responsável pela defesa aérea do Báltico. Durante as operações da BAP, os membros da organização se revezam regularmente para cumprir a missão, utilizando destacamentos compostos por quatro a seis aviões de caça e 50 a 100 militares na região norte europeia.
Neste contexto, as interceptações de aeronaves russas são comuns, envolvendo o acompanhamento de diversos tipos de aeronaves, como caças, bombardeiros, aviões de patrulha naval e de reconhecimento, como ocorreu nesta semana.
A atividade russa na região aumentou no final de 2021 e início de 2022 devido à guerra com a Ucrânia. Em resposta, a OTAN intensificou o policiamento aéreo no norte e leste da Europa. Na segunda-feira, ocorreu a mais recente rotação da missão, com a chegada de uma esquadrilha de caças Typhoon da Lufwaffe à Lituânia.
Com informações de Aeroflap