Foto: Reprodução/Bruno Santos/Folhapress.
A gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta um novo desafio, conforme indicado por uma nova pesquisa do Ipec divulgada nesta sexta-feira. O estudo revela que a avaliação positiva do governo atingiu seu menor patamar desde o início do terceiro mandato do petista. Segundo os dados, 33% dos brasileiros consideram a administração de Lula ótima ou boa, o que representa uma queda de cinco pontos percentuais em relação à última pesquisa, realizada em dezembro, e oito pontos a menos comparado a março do ano anterior.
O levantamento também mostra que 33% dos entrevistados avaliam o governo como regular (um aumento de três pontos percentuais em relação à pesquisa anterior), enquanto 32% o classificam como ruim ou péssimo (um aumento de dois pontos percentuais). Ainda de acordo com o Ipec, 3% não souberam ou não quiseram responder. A distância entre os que avaliam positivamente e negativamente o governo Lula diminuiu de 17 pontos para apenas um ponto no último ano.
A queda na percepção positiva do governo foi mais significativa entre os eleitores que votaram em Lula em 2022, passando de 69% para 61%. As variações mais expressivas na avaliação positiva foram observadas entre brasileiros com renda mensal de até um salário mínimo (de 51% para 39%) e moradores do Nordeste (de 52% para 43%).
A pesquisa também questionou os entrevistados sobre a aprovação da maneira como o presidente Lula governa. Segundo o levantamento, 49% aprovam seu trabalho (contra 51% em dezembro), enquanto 45% desaprovam (contra 43%). Quanto à confiança no presidente, houve uma queda na última rodada da pesquisa. Em março deste ano, 45% afirmaram confiar em Lula, contra 48% em dezembro. Além disso, a proporção de brasileiros que acreditam que o governo está pior do que esperavam chegou a 38%, ultrapassando aqueles que acreditam que está melhor (30%).
A pesquisa foi realizada pelo instituto entre os dias 1º e 5 de março, entrevistando dois mil eleitores em 130 municípios, com um nível de confiança de 95%.
Com informações de O Globo.