Oh Yeong-Su, reconhecido por sua atuação como Oh Il-nam na popular série “Round 6” da Netflix, recebeu uma sentença por assédio sexual nesta sexta-feira, dia 15. A acusação foi relacionada a um incidente ocorrido em 2017, na Coreia do Sul, no qual ele foi acusado de tocar de maneira inadequada o corpo de uma mulher. De acordo com relatos na Coreia, Oh foi condenado a uma pena de até oito meses de prisão, com a possibilidade de suspensão por dois anos, pelo Tribunal do Distrito de Seongnam, Ramo de Suwon. As informações foram divulgadas pelo Deadline.
Segundo a AFP, a juíza Jeong Yeon-ju disse que os registros da vítima e suas alegações eram “consistentes… e parecem ser declarações que não podem ser feitas sem realmente vivenciá-las”. O tribunal também acrescentou: “O que está escrito no diário da vítima e no relatório de aconselhamento da vítima após o incidente coincide bastante com os detalhes deste caso”.
Ele negou as acusações e, ao sair do tribunal, informou aos repórteres que apelaria da decisão, a qual incluía participação em um programa de tratamento para agressores sexuais de 40 horas. O homem de 79 anos foi acusado em 2022 por alegações de que abraçou e beijou uma mulher na bochecha em 2017, conforme relatado pela agência de notícias coreana Yonhap.
A denúncia foi apresentada por uma mulher em dezembro de 2021. Após ter sido encerrado poucos meses depois, o Ministério Público de Suwon reabriu o caso depois de uma apelação da vítima.
Anteriormente, Oh explicou que a situação era na verdade um mal-entendido, afirmando que ele apenas segurou a mão da mulher para guiá-la ao redor de um lago. Ele acrescentou: “Eu pedi desculpas porque a pessoa disse que não faria um escândalo sobre isso, mas isso não significa que eu esteja admitindo as acusações.”
Yeong-su foi vencedor do Globo de Ouro na categoria de Melhor Ator Coadjuvante pela série Round 6, da Netflix. Também ficou conhecido por viver um monge no filme Primavera, Verão, Outono, Inverno… e Primavera, de Kim Ki-duk, que estreou em 2003.
Com informações de Estadão