Nelson Jr./SCO/STF/Divulgação
Advogados do ex-presidente dizem que pedido de asilo seria ‘ilógico’ e não passam de ‘insinuações infundadas’
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, enviou à Procuradoria-Geral da Repúblicaas informações encaminhadas pelos advogados de Jair Bolsonaro sobre a estadia do ex-presidente na embaixada da Húngria, revelada em reportagem do The New York Times. O magistrado deu cinco dias à PGR para se manifestar sobre o caso e disse que só vai se pronunciar sobre o assunto após o parecer do procurador-geral.
A defesa de Bolsonaro se manifestou nesta quarta-feira em cumprimento à determinação encaminhada por Moraes na segunda, que deu 48h para a defesa explicar a visita à residência oficial do embaixador Miklós Halmai.
Segundo os advogados, um eventual pedido de asilo político do ex-presidente ao embaixador húngaro são “insinuações infundadas”. Eles afirmam que as medidas cautelares impostas por Moraes, como a retenção de passaporte e proibição de deixar o país, indicam que não há uma prisão preventiva iminente.
“Portanto, diante da ausência de preocupação com a prisão preventiva, é ilógico sugerir que a visita do Peticionário à embaixada de um país estrangeiro fosse um pedido de asilo ou uma tentativa de fuga. A própria imposição das recentes medidas cautelares tornava essa suposição altamente improvável e infundada”, dizem os advogados de Bolsonaro.
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