O advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro, Fabio Wajngarten, reagiu de forma contundente às tentativas da imprensa de constranger o processo de investigação relacionado a um suposto plano de golpe de Estado. Em resposta a vazamentos seletivos, Wajngarten afirmou que a estratégia de constrangimento através da mídia não terá sucesso.
A polêmica se intensificou após uma reportagem da CNN Brasil revelar o depoimento do ex-comandante do Exército, general da reserva Marco Antônio Freire Gomes, à Polícia Federal. Gomes confirmou ter presenciado reuniões onde foram discutidos os termos da chamada “minuta do golpe”, informação mantida sob sigilo.
Segundo relatório da PF, tanto o general Freire Gomes quanto o comandante da Força Aérea Brasileira, brigadeiro Baptista Junior, teriam resistido à ideia de golpe de Estado. No entanto, o documento aponta a necessidade de avançar nas investigações para apurar uma possível conduta omissiva dos militares.
Em diálogos obtidos pela PF, Walter Souza Braga Netto, candidato a vice na chapa de Bolsonaro, teria chamado Freire Gomes de “cagão” ao descobrir que ele recusou participar do suposto plano de golpe de Estado.
Diante da crescente polêmica, o advogado de Bolsonaro denuncia vazamentos seletivos e a utilização de fontes seletivas, destacando a falta de transparência e a defesa técnica no escuro. Afirmou que a estratégia da imprensa em constranger o processo não terá êxito, desafiando assim as especulações em torno das investigações em curso.
Com informações do Poder 360.
