O líder do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, chegou à carceragem da Polícia Federal (PF) em Brasília pouco antes das 21h, onde permaneceu durante a noite. Ele está programado para passar por uma audiência de custódia na sexta-feira (9).
Imagens mostram momento que Valdemar é transferido para carceragem da PF pic.twitter.com/iUx8RfNsgw
— Diario do Brasil Notícias (@diariobrasil_n) February 9, 2024
A prisão de Valdemar ocorreu nesta quinta-feira (8) como resultado de uma operação da Polícia Federal. Ele foi detido em flagrante após a descoberta de uma arma em sua residência, juntamente com uma pedra de ouro.
Inicialmente alvo apenas de um mandado de busca e apreensão, Valdemar foi preso devido ao que foi encontrado em sua casa, resultando em duas investigações em curso: posse irregular de arma e usurpação de minerais. Fontes ligadas à investigação indicam que a combinação desses dois crimes pode tornar o caso inafiançável, conforme explicado por uma fonte da PF.
De acordo com informações fornecidas à CNN, a arma apreendida está registrada em nome de seu filho e possui o registro vencido.
Valdemar passou o dia na sede da PF em Brasília, prestando esclarecimentos sobre os acontecimentos.
Pepita de ouro
Durante o cumprimento de um mandato de busca e apreensão no apartamento do político em Brasília, a Polícia Federal (PF) descobriu uma pepita de 40 gramas de ouro bruto, cuja origem não pode ser rastreada, configurando um possível crime de usurpação mineral.
Fontes ligadas à investigação revelam que uma avaliação preliminar indica que a pepita encontrada na residência de Valdemar provavelmente tem origem em garimpos. O próximo passo da perícia consiste em tentar identificar de qual garimpo o mineral foi extraído, embora não haja um prazo definido para o resultado oficial da análise, de acordo com informações da PF.
Os advogados do político contestam a prisão, alegando que a arma está devidamente registrada e que a pedra apreendida possui baixo valor, não configurando um delito.
Veja a nota na íntegra:
“A defesa do presidente Nacional do PL Valdemar Costa Neto afirma que não há fato relevante algum e que a pedra apreendida tem baixo valor e não configura delito segundo a própria jurisprudência.
Afirma também que a arma é registrada, tem uso permitido, que pertence a um parente próximo e que foi esquecida há vários anos no apartamento dele.
Em outras palavras:
Como pode alguém ser detido por ser portador de uma pedra guardada há anos como relíquia e que segundo a própria auditoria da Polícia Federal vale cerca de 10 mil reais?”
Com informações de Carol Rosito e Gabriela Prado, da CNN