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Segundo um estudo detalhado publicado na revista científica The Lancet, há uma possível associação entre trabalhos que demandam maior esforço físico e um aumento no risco de desenvolvimento de demência.
A pesquisa, conduzida por uma equipe internacional em colaboração com o Centro Nacional Norueguês de Envelhecimento e Saúde e o Centro de Envelhecimento Butler Columbia, examinou dados de 7 mil idosos noruegueses com 70 anos ou mais, que haviam trabalhado entre os 33 e 65 anos.
Os trabalhos considerados exigentes foram descritos como aqueles que “requerem um uso significativo dos braços e pernas, assim como movimentos de todo o corpo, como escalar, levantar, equilibrar, caminhar, inclinar-se e manusear materiais”. Entre essas profissões estão vendedores (no varejo e outros setores), auxiliares de enfermagem, agricultores e criadores de gado.
Dos participantes, 902 foram diagnosticados com demência mais tarde na vida, enquanto 2.407 apresentavam comprometimento cognitivo leve (que os autores observaram não necessariamente evolui para demência).
Os pesquisadores descobriram que as pessoas que trabalhavam em profissões fisicamente exigentes tinham cerca de 15,5% mais probabilidade de desenvolver demência, em comparação com os 9% das profissões menos exigentes.
Eles apontaram várias razões para essas descobertas, incluindo o desgaste físico e mental que esses trabalhos podem causar no corpo e na mente.
Com informações do Catraca Livre.