Foto: Wagner Guimarães/Reprodução
Na última terça-feira (6), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob a presidência do ministro Alexandre de Moraes, decidiu de forma unânime pela cassação do mandato do deputado estadual Rafael Tavares (PRTB-MS), acrescentando mais um episódio nas controvérsias políticas envolvendo aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. Tavares, conhecido por apoiar as pautas bolsonaristas, será sucedido por Paulo Duarte (PSB), alinhado com o governo Lula (PT).
A decisão do TSE fundamentou-se na não observância da cota de gênero pelo PRTB nas eleições de 2022, um ponto contestado pela defesa de Tavares. No entanto, tal infração resultou na anulação dos votos do partido e na subsequente cassação do mandato do deputado. Esse desdobramento implica uma revisão do quociente eleitoral, favorecendo Paulo Duarte, que assume a vaga com aproximadamente 16 mil votos.
Rafael Tavares, inicialmente eleito com mais de 18 mil votos, expressou sua posição nas redes sociais após a decisão, criticando o sistema político e reafirmando seu compromisso com as causas defendidas durante seu mandato. Suas ações incluíram a oposição a grupos tradicionais da política estadual, denúncias contra a Cassems e a proposição de uma CPI para investigar abusos contra servidores públicos, além de um extenso trabalho legislativo.