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O Pix já se tornou uma transação comum no dia a dia dos brasileiros, mas muitas dúvidas persistem, principalmente em relação aos limites para pagamentos e transferências nesta modalidade instantânea. A segurança financeira é uma prioridade para muitos, e compreender as regras do Pix é crucial nesse contexto.
Introduzido pelo Banco Central em 2020 como uma opção de transferência bancária instantânea e gratuita para pessoas físicas e jurídicas, o Pix teve limites estabelecidos para as transações em resposta ao aumento de golpes virtuais, visando garantir a segurança dos usuários.
Durante o período noturno, das 20h às 6h, o valor máximo transferível via Pix é de R$ 1 mil em dias úteis e fins de semana. Mesmo fracionando em múltiplos Pix, a soma atingindo R$ 1 mil nesse intervalo resultará no bloqueio da operação. Embora instituições financeiras possam estabelecer limites diários semelhantes aos de cartões de débito ou transferências TED, durante o dia não há um valor máximo específico, desde que respeitadas as regras dessas modalidades.
Vale notar que algumas instituições podem impor restrições específicas quanto a valores ou quantidade de Pix realizados. Para uma gestão mais precisa desses limites, muitos bancos oferecem configurações através de seus aplicativos, inclusive permitindo o aumento do valor máximo durante o período noturno.
Inicialmente sem limites, o Pix teve restrições impostas pelo Banco Central em resposta ao aumento de crimes virtuais, abrangendo também transferências entre contas da mesma instituição, TED e pagamento de boletos. Paralelamente, a tradicional transferência por Documento de Ordem de Crédito (DOC) foi descontinuada, representando uma transição significativa nas transações financeiras diante do crescente predomínio do Pix. No primeiro semestre de 2023, as transações por DOC representaram apenas 0,05% do total, enquanto o Pix registrou 17,6 bilhões de operações.
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