A Polícia Federal (PF) aprimorou seu aparato tecnológico com novos investimentos em equipamentos de computador e dispositivos de memória para lidar com a extensa quantidade de material apreendido nas operações recentes relacionadas ao entorno do ex-presidente Bolsonaro. Uma equipe de investigadores está atualmente concentrada na extração de dados de computadores e dispositivos eletrônicos apreendidos em endereços vinculados a Carlos Bolsonaro.
Por questões de segurança, as investigações não são conduzidas nem armazenadas em nuvem. Os trabalhos ocorrem por meio de sistemas de análise e arquivamento sofisticados em máquinas e acessórios de alto desempenho.
Uma nova equipe foi mobilizada nesta semana para analisar o conteúdo dos quatro celulares apreendidos em 2023 com o advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef. Essa investigação está relacionada à venda ilegal de joias e relógios do acervo presidencial, um dos focos do inquérito sobre milícias digitais que visava impedir uma tentativa de golpe de estado.
Os celulares de Wassef contêm, segundo os investigadores, uma quantidade significativa de material relevante, levantando a possibilidade de abertura de novos inquéritos com base em indícios de outros crimes.
O inquérito sobre a venda das joias está aguardando diversas diligências a serem conduzidas pelo FBI nos Estados Unidos. A Polícia Federal americana estava anteriormente sobrecarregada, mas recentemente decidiu acelerar os procedimentos investigativos solicitados por meio de cooperação internacional.
A quebra de sigilo bancário nos Estados Unidos já está sendo analisada pela PF brasileira.
Com informações de G1