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A OAB apresentou nesta sexta-feira um pedido ao STF para revogar a proibição de comunicação entre advogados, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes na decisão que autorizou a operação deflagrada pela PF contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados acusados de uma tentativa de golpe de Estado.
O presidente nacional da entidade, Beto Simonetti, afirmou: “Tomamos essa medida porque é necessário garantir as prerrogativas. Advogados não podem ser impedidos de interagir nem confundidos com seus clientes.”
Moraes acatou um pedido da PF e determinou a proibição de contato com os demais investigados, inclusive por meio de advogados, para um grupo que inclui Almir Garnier Santos, Amauri Feres Saad, Anderson Torres, Angelo Denicoli, Augusto Helno, Cleverson Ney Magalhães, Eder Balbino, Estevam Theophilo, Guilherme Almeida, Hélio Ferreira Lima, Jair Bolsonaro, José Eduardo de Oliveira e Silva, Laércia Vergílio, Mario Fernandes, Paulo Figueiredo Filho, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, Ronald Ferreira de Araújo Júnior, Sergio Cavaliere de Medeiros, Tércio Arnaud Tomaz e Walter Braga Netto.
A Ordem dos Advogados do Brasil reiterou, na petição, sua confiança no sistema eleitoral e nas urnas eletrônicas, além de destacar as ações tomadas pela instituição para rebater as acusações infundadas contra o sistema eleitoral e defender a Justiça Eleitoral.
Com informações da Veja.