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Você sabia que o primeiro carro elétrico foi inventado em 1888? Sim, o que hoje é símbolo de modernidade e futuro já existia há mais de dois séculos. No entanto, essa tecnologia foi deixada de lado por muitos anos devido à predominância dos carros a combustão, especialmente após as Grandes Guerras.
Os carros a combustão eram mais fáceis de ligar, ideais para produção em massa e favorecidos pela disponibilidade de petróleo, impulsionando uma verdadeira corrida pelo recurso. No entanto, apesar de suas vantagens, esses veículos também apresentavam um grande defeito: a poluição. Com o tempo, os danos ambientais tornaram-se evidentes e os veículos elétricos emergiram como uma solução sustentável.
Apesar de sua longa história, os estudos em torno da tecnologia de veículos elétricos só começaram a se desenvolver nas últimas décadas. Um dos maiores obstáculos enfrentados até hoje são as baterias.
Além de serem caras, as baterias elétricas também precisam ser recarregadas, um processo muito mais complexo do que simplesmente abastecer um tanque de combustível líquido. Além disso, muitas baterias não têm uma vida útil suficientemente longa.
Para resolver esses problemas, cientistas da Universidade Cornell, nos Estados Unidos, desenvolveram uma nova bateria que parece superar muitos desses desafios.
Uma Bateria Quase Perfeita
Esta nova bateria de lítio, criada pelos cientistas, tem uma durabilidade maior e pode ser carregada em menos de cinco minutos. No entanto, ela não é feita apenas de lítio.
O elemento-chave neste experimento é o índio (In), um elemento da tabela periódica que pode ser desconhecido para muitos. O índio possui características específicas que atendem às necessidades dos pesquisadores: ele se move rapidamente, mas tem uma reação cinética de superfície lenta.
Isso significa que os cientistas encontraram um material que proporciona um carregamento rápido e uma descarga lenta. No entanto, o índio tem um grande inconveniente: ele é muito pesado, o que torna inviável a produção em grande escala de baterias de lítio-índio.
Explorando Alternativas
Apesar deste obstáculo, os cientistas não desistiram. Eles propõem a criação de uma liga metálica com outros metais, incluindo o índio. Acreditam que, se forem bem-sucedidos, estarão criando algo que poderia ser “o futuro de todas as baterias”.
De acordo com os autores do estudo, uma bateria como essa poderia significar a universalização do transporte eletrificado. Com uma tecnologia que permite recarregar a bateria em menos de 5 minutos, o veículo elétrico se tornaria ainda mais prático e acessível.
Com informações do Olhar Digital.