Integrantes da cúpula Força do Exército indicam que os militares em serviço ativo, que foram alvo da operação da Polícia Federal nesta quinta-feira (8), devem ser removidos de suas funções, conforme informações obtidas pela CNN.
Segundo as investigações, membros das Forças Armadas em serviço ativo foram identificados no denominado “Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas”. Este grupo, supostamente dirigido pelo tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), tinha como objetivo manter a mobilização em frente aos quartéis.
Entre os citados no grupo, destacam-se o tenente-coronel Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros e o coronel do Exército Bernardo Romão Corrêa Neto, este último sendo um dos alvos de mandado de prisão. No entanto, ele não foi detido nesta manhã, encontrando-se nos Estados Unidos.
Na operação realizada nesta quinta-feira, o major Rafael Martins, das Forças Especiais do Exército, também foi preso. Além disso, a PF identificou a participação do tenente-coronel do Exército Hélio Ferreira Lima e de Guilherme Marques Almeida, coronel do Exército e ex-oficial do Comando de Operações Terrestres (Coter).
Segue a lista dos militares alvo da Polícia Federal:
- Guilherme Marques Almeida, coronel do Exército e ex-oficial do Comando de Operações Terrestres;
- Hélio Ferreira Lima, tenente-coronel do Exército;
- Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros, tenente-coronel;
- Bernardo Romão Corrêa Neto, coronel do Exército;
- Ronald Ferreira de Araújo Júnior, oficial do Exército;
- Cleverson Ney Magalhães, coronel do Exército e ex-oficial do Comando de Operações Terrestres;
- Rafael Martins, major das Forças Especiais do Exército.
Em resposta, o Exército divulgou uma nota informando que está acompanhando a operação da Polícia Federal, fornecendo todas as informações necessárias para as investigações.
Com informações de CNN Brasil