Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados
A 2ª Vara Cível de Brasília negou o pedido de liminar feito pelo Partido dos Trabalhadores (PT) para apagar publicações nas quais o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) disse que o mandante da morte da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco é um petista.
Em 23 de janeiro, Nikolas publicou em suas redes sociais que o mandante do crime seria o ex-deputado estadual Domingos Brazão, membro do PT. Brazão é chefe de um clã político com atuação na zona oeste da capital fluminense e fez campanha para Dilma Rousseff em 2014.
“Quem mandou matar a Marielle? É finalmente respondido. Que a justiça seja feita contra o mandante petista, Domingos Brazão” e “Por que um petista mandou matar Marielle?”, questionou o parlamentar.
Nikolas Ferreira também citou Ronnie Lessa, acusado pelo assassinato de Marielle Franco, afirmando que ele teria delatado Domingos Brazão como um dos mandantes do atentado à ex-vereadora. O deputado ainda ressaltou que Brazão foi aprovado para assumir uma posição no Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro com votos do PT na Assembleia Legislativa.
O PT, em sua solicitação à Justiça do Distrito Federal, argumentou que as postagens de Nikolas são “inverídicas e irresponsáveis” e solicitou uma medida de urgência para remover as publicações e proibir Nikolas de divulgar, compartilhar ou propagar conteúdo relacionado aos posts anteriores.
No entanto, a 2ª Vara Cível de Brasília negou o pedido de liminar do PT, mantendo as postagens no ar até o desenrolar do processo.
Gazeta Brasil