foto:Governo de SP
Entre os réus estão quatro militares e quatro civis. Dois dos militares estão presos preventivamente desde o dia 23 de fevereiro
A Justiça Militar da União aceitou a denúncia contra oito suspeitos de participar do furto de 21 metralhadoras em um quartel do Exército em Barueri, na região metropolitana de São Paulo, em outubro de 2023.
O Ministério Público Militar indiciou quatro militares e quatro civis, entre os militares estão um tenente-coronel, o oficial responsável pelo setor de informações do arsenal e dois praças não estabilizados.
Dois cabos estão presos preventivamente desde o dia 23 de fevereiro. Os oficiais tiveram audiência de custódia no dia 24. Se forem considerados culpados, os cabos podem ser expulsos do Exército e receber penas de até 50 anos de prisão.
Em nota, a Justiça ainda afirmou que o processo segue em segredo e com investigações ainda em curso. Segundo a JMU, ainda há a possibilidade de envolvimento de novos agentes, tanto civis, quanto militares.
Relembre o caso
Em 13 de outubro de 2023, o Exército divulgou que investigava o sumiço de 21 metralhadoras do Comando Militar do Sudeste, em Barueri, na Grande São Paulo. De acordo com a Força Armada, o material havia sido recolhido para manutenção. Oficialmente, o Exército não tratou o caso como roubo ou furto, e sim como “uma discrepância no controle” das armas.
Cerca de 500 militares foram mantidos aquartelados na unidade enquanto a apuração era realizada. Ainda em outubro, 17 militares foram punidos administrativamente por omissão e negligência no desaparecimento das armas. Segundo apuração da CNN, os militares cumpriram 20 dias de prisão disciplinar.