Lívia da Silva Moura, irmã do ex-jogador de futebol Leo Moura, foi detida na manhã desta terça-feira, no Rio de Janeiro, em uma ação conjunta coordenada pelos delegados Alexandre Netto e Thiago Peralva, da Projeção do Maracanã, no Sambódromo, e 19ª DP (Tijuca). Ela é acusada de estelionato e associação criminosa, com pelo menos 20 vítimas já denunciando a suspeita em delegacias. A polícia estima, no entanto, que o número de vítimas pode chegar a 50.
De acordo com a Polícia Civil, Lívia solicitava valores que variavam entre R$ 2 e 6 mil das vítimas, prometendo ingressos para camarotes que nunca eram entregues. Nesta manhã, endereços ligados a Lívia estão sendo alvo de mandados de busca e apreensão.
Atualmente sob investigação da Polícia Civil por suspeitas de vender ingressos para camarotes da Marquês de Sapucaí que nunca eram entregues, Lívia da Silva Moura já enfrenta processos judiciais por outros dois casos de estelionato. Em 30 de janeiro, a 5ª Vara Criminal da capital a declarou à revelia em um processo no qual é acusada de furtar e assinar cheques do jogador de futebol Renato Augusto, atualmente no Fluminense. Isso significa que a ação seguirá em curso mesmo sem a presença da acusada nas audiências. Vale ressaltar que Lívia é irmã do ex-jogador Léo Moura, que não tem envolvimento nos golpes e não é alvo de qualquer investigação policial.
Histórico de fraudes
Lívia já havia sido alvo de mandado de prisão anteriormente por comercializar ingressos falsificados para o Rock in Rio. Além disso, ela enfrenta acusações de estelionato por parte de um grupo de 30 torcedores do Flamengo vindo de Manaus, que teriam adquirido ingressos para um jogo no Rio em 2019.
Com informações de O Globo