Seis meses após ter passado por um transplante de coração, o apresentador Fausto Silva, de 73 anos, encontra-se hospitalizado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, devido a problemas renais. Desde o ano passado, Faustão vinha realizando sessões de hemodiálise nos rins, uma consequência da insuficiência cardíaca, que foi o problema inicial levando-o a entrar na fila prioritária do Sistema Único de Saúde (SUS) em agosto de 2023. Fontes próximas à situação confirmaram à VEJA que a equipe médica e a família estão agora considerando a possibilidade de um transplante de rins. Tanto o hospital quanto os familiares, no entanto, ainda não se pronunciaram oficialmente desde a divulgação da notícia na noite de segunda-feira, 26.
Fausto Silva, que foi apresentador da Globo de 1989 a 2021 e conduziu o Domingão do Faustão por mais de 30 anos, ingressou na Band em 2022, onde apresentou o Faustão na Band até meados de 2023, quando se afastou temporariamente para focar em sua saúde.
Histórico
Em 27 de agosto de 2023, Fausto Silva passou por uma cirurgia de transplante de coração no Hospital Israelita Albert Einstein. Ele estava internado desde o dia 5 do mesmo mês, após ser diagnosticado com insuficiência cardíaca. Os médicos indicaram a necessidade do procedimento no dia 20, quando seu estado de saúde se agravou. Desde então, ele aguardava na fila pelo transplante, e uma campanha de solidariedade foi promovida por familiares e amigos para incentivar a doação de órgãos. O hospital informou que a Central de Transplantes do Estado de São Paulo acionou a instituição durante a madrugada, dando início a uma avaliação para verificar a compatibilidade do órgão, considerando o tipo sanguíneo B. A cirurgia foi realizada no início da tarde e teve uma duração de aproximadamente 2h30, conforme comunicado oficial do hospital.
Poucos dias depois, Fausto concedeu uma entrevista dizendo que se sentia bem e renovado. “Tiveram que tirar um monte de entulho de dentro de mim, e colocaram um coração novo, de um garotão de 35 anos. É algo que me faz sentir muito vivo”, contou ele, detalhando ainda como estava sendo a recuperação. “Ontem parecia que eu estava num dia normal na minha vida. Sentei, andei, conversei. É um absurdo poder fazer tudo isso.”
A insuficiência cardíaca é uma condição que resulta na perda da capacidade do coração de bombear o sangue de maneira eficaz para atender às necessidades do organismo. Os sintomas comuns incluem falta de ar, tontura, cansaço, dificuldade para caminhar, tosse e inchaço nas extremidades. Globalmente, mais de 64 milhões de pessoas são impactadas por essa doença. Em um período de cinco anos após o diagnóstico, apenas 25% dos pacientes conseguem sobreviver. Portanto, em situações graves que não respondem adequadamente a outras formas de tratamento, o transplante cardíaco é recomendado.
Com informações da VEJA