Depois da exclusão do Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 no futebol masculino, Galvão Bueno expressou críticas contundentes à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e à equipe liderada por Ramon Menezes. Enquanto isso, a Argentina assegurou sua vaga na Olimpíada na capital francesa com um gol de Gondou.
Através de um vídeo compartilhado nas plataformas de mídia social, Galvão lamentou mais um revés da Seleção Brasileira e declarou que este é o período mais desafiador da história do futebol brasileiro.
“Domingo de Carnaval, queria falar de avenida, de escola de samba, falar do meu Salgueiro, sorrir muito. Mas o futebol brasileiro masculino está fora dos Jogos Olímpicos de Paris. Completa apenas um pacote da pior fase da história do futebol brasileiro”, disse.
“Eu não vou falar de sub-20, de técnico, de jogador, que foi eliminado por Israel no Mundial Sub-20. Olha só, qual é a importância do futebol de Israel? Eu não vou falar da seleção principal, que está em sexto lugar [nas Eliminatórias] e vem do pior ano da história. Não vem dizer que foi pior que em 1940, porque não sei nem como era o futebol”, complementou.
Críticas à CBF
No vídeo, Galvão Bueno abordou o retorno de Ednaldo Rodrigues à presidência da CBF. No período compreendido entre 7 de dezembro do ano passado e 4 de janeiro de 2024, o dirigente esteve afastado do cargo.
“A CBF tem presidente, não tem presidente, volta o presidente, vai continuar o presidente. Faz o quê? Processo daqui, processo dali. Aí vem o jogo com a Argentina. O empate era bom para o Brasil, mas tomou um gol de cabeça no final. Eu não vou falar do técnico e nem da defesa, que é muito ruim, do meio-campo que não se achou e das estrelas da frente. Sem citar nomes, mas se esperava que fossem os grandes nomes do Pré-Olímpico”, disparou.
Ao final, Galvão Bueno expressou concordância com a afirmação de John Kennedy e refletiu sobre sentir considerável constrangimento diante da eliminação do Brasil no Pré-Olímpico.
“Junta tudo isso que eu falei, está tudo errado. Não pode estar correto. Não é a falha desse ou daquele, não. Vou terminar com uma frase do John Kennedy, que eu acho que define tudo isso. Providências urgentes têm que ser tomadas. O menino John Kennedy, que fez o gol do título da Libertadores do Fluminense, não veio com desculpas. ‘Ah, mas aquilo não funcionou’. Não. Ele usou a seguinte frase: ‘Vergonha, muita vergonha’. O futebol brasileiro é muito grande e isso não pode acontecer”, encerrou.
Com informações de CNN Brasil