Foto: Tom Costa / MJSP
A medida foi anunciada após a fuga de dois presos, na quarta-feira (14), da penitenciária federal de segurança máxima de Mossoró (RN)
Após determinação do ministro da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Ricardo Lewandowski, o secretário-executivo da pasta, Manoel Carlos de Almeida Neto, requisitou nesta sexta-feira (16) a nomeação de 80 policiais penais federais para reforçar o Sistema Prisional Federal.
A medida foi anunciada após fuga de dois presos, na quarta-feira (14), da penitenciária federal de segurança máxima de Mossoró (RN). Eles foram incluídos na lista vermelha da Interpol.
Após o envio de um ofício ao Ministério da Gestão e da Inovação, o pedido foi oficializado. Conforme destacado pelo secretário-executivo do MJSP, o reforço no efetivo da Força Penal Nacional (FPN) é essencial para a otimização dos procedimentos e medidas de segurança dentro das unidades penitenciárias federais.
Segundo Manoel, a medida “visa coibir” de forma efetiva e eficiente quaisquer tentativas de evasão que possam ser planejadas e executadas pelos líderes das organizações criminosas.
Medidas após fuga
Na quinta-feira (15), o ministro Ricardo Lewandowski anunciou uma série de novas medidas destinadas a fortalecer a segurança nos presídios federais. Entre essas medidas, a solicitação de nomeação de 80 policiais federais aprovados em concursos públicos.
Lewandowski também citou que existem planos de modernizar, a curto prazo, o sistema de videomonitoramento dos cinco presídios federais localizados em Catanduvas (PR), Brasília (DF), Porto Velho (RO), Campo Grande (MS) e Mossoró (RN).
Além disso, o ministro destacou a necessidade de aperfeiçoamento no processo de controle dos presídios federais, incluindo a implementação de tecnologia de reconhecimento facial para identificar não apenas os presos, mas também visitantes, advogados, administradores e autoridades.
O único ponto considerado “a longo prazo” e “mais desafiador” pelo ministro foi a construção de muralhas ao redor dos presídios federais. Os recursos para essa medida seriam provenientes do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen), após um processo de licitação.
O Tempo