Horas antes do início da manifestação convocada pelo presidente Jair Bolsonaro, as redes sociais foram palco de intensos debates entre petistas e aliados de Lula. Os críticos do ato relembraram as investigações contra o ex-presidente, enquanto os governistas utilizaram hashtags como #SemAnistia e #GolpistasNaPaulista, em referência à manifestação na Avenida Paulista.
Bolsonaro e seu núcleo duro estão sob investigação do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre uma suposta tentativa de golpe para impedir a posse de Lula. Na última semana, o ex-presidente compareceu à Polícia Federal, permanecendo em silêncio durante o depoimento.
No ambiente virtual, petistas, incluindo Valmir Assunção e Gleisi Hoffmann, criticaram a manifestação, acusando Bolsonaro de buscar levar seus seguidores para a cadeia. A presidente do PT alertou para o histórico do grupo em atacar a Constituição e pedir intervenção militar.
Líder do governo na Câmara, José Guimarães questionou a postura de Bolsonaro, destacando suas ações passadas contra a ordem institucional. O líder do PT no Senado, Fabiano Contarato, enfatizou o padrão dos golpistas, espalhando o medo e depois se apresentando como salvadores da pátria.
O perfil oficial do PT também criticou a manifestação na Avenida Paulista, caracterizando-a como um palanque para o golpismo e a mentira. No sábado, Guilherme Boulos (PSOL) condenou a participação do prefeito Ricardo Nunes (MDB) no ato bolsonarista.
Enquanto isso, aliados de Bolsonaro, compartilharam vídeos mostrando a movimentação na Paulista, enfatizando a natureza pacífica da manifestação. O filho do presidente, o Senador Flávio Bolsonaro, alertou sobre a presença de “infiltrados” desrespeitando as orientações. A tensão política se intensifica nas redes sociais antes do evento.
Com informações da Veja.