Os números divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revelam um alarmante aumento de 286% nos focos de queimadas na Amazônia em fevereiro deste ano, em comparação com o mesmo período de 2023. Os dados mais recentes do Monitoramento dos Focos Ativos indicam que foram registrados 2.838 focos de calor na região amazônica, contrastando com os 734 focos registrados no bioma no ano anterior.
O porta-voz do Greenpeace Brasil, Romulo Batista, destaca que a Amazônia não está em chamas por conta própria, enfatizando que as queimadas, especialmente em Roraima, são resultado da ação humana. Essa preocupante elevação nas queimadas destaca a urgência de medidas para combater e prevenir incêndios na região, visando a preservação do ecossistema amazônico.
“A origem das queimadas na Amazônia este ano é igual a dos outros anos. A floresta amazônica é uma floresta tropical úmida e não pega fogo ou é muito raro que pegue fogo de forma natural”, enfatiza Romulo Batista.
Os dados do Inpe para fevereiro ainda não estão fechados, visto que o mês ainda não terminou. No entanto, o número de focos de queimadas deste ano para o período já supera aqueles registrados nos últimos sete anos.
Com informações de Metrópoles