Foto: Reprodução/Lorenzo Moscia/Greenpeace.
Durante uma expedição de pesquisa sobre anomalias gravitacionais entre Golfito, na Costa Rica, e Valparaíso, no Chile, cientistas do Instituto Oceanográfico Schmidt fizeram uma descoberta surpreendente: quatro montanhas gigantescas no fundo do mar. Estas formações submarinas impressionantes variam em tamanho, com alturas que vão de 1.591 metros a 2.681 metros. A descoberta foi um desdobramento inesperado da pesquisa sobre as anomalias gravitacionais na região.
“Estamos muito satisfeitos por termos tido a oportunidade de planejar uma rota de mapeamento que nos levou a essas descobertas, usando dados de altimetria de satélite”, disse John Fulmer, um dos pesquisadores envolvidos. Ele explicou que o estudo das anomalias gravitacionais permitiu que identificassem essas grandes saliências no fundo do mar enquanto cumpriam o cronograma de sua expedição científica.
Essas montanhas submarinas são impressionantes em tamanho e alcance. A maior delas cobre uma área de 450 quilômetros quadrados e fica a uma profundidade de 1.150 metros abaixo da superfície. Os cientistas apontam que montanhas subaquáticas como essas frequentemente abrigam uma biodiversidade rica, incluindo recifes de coral, esponjas e outras formas de vida marinhas. Estes ambientes servem como habitats para diversos organismos que encontram alimento e abrigo nas encostas rochosas das montanhas.
Ao longo dos anos, os pesquisadores do Instituto Oceanográfico Schmidt têm mapeado extensas áreas submarinas, totalizando aproximadamente 1,5 milhão de quilômetros quadrados. Durante essas explorações, eles já descobriram 29 montanhas submarinas, colinas e trincheiras. No ano passado, uma expedição revelou uma montanha submarina ainda maior, com aproximadamente 1.600 metros de altura, encontrada em águas internacionais do Oceano Pacífico, a cerca de 2.400 metros de profundidade.
Com informações do Canal History.