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A Polícia Federal encontrou um vídeo datado de 5 de julho de 2022 no computador do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel Mauro Cid. Esse material está sendo utilizado como parte das acusações contra o ex-presidente e seus aliados, no contexto da Operação Tempus Veritatis, que foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (8). O vídeo foi divulgado à imprensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira (9).
Em um dos trechos do vídeo, Bolsonaro disse ter sido convidado para “locais cabulosos” em Brasília e sugeriu que seria refém do sistema caso tivesse envolvimento com drogas ilícitas ou relações sexuais com uma menor de idade nesses locais. Além disso, o ex-presidente insinuou que ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) poderiam tomar decisões influenciadas por interesses pessoais ou por vantagens indevidas.
“Eu ja fui convidado para locais ‘cabulosos’ aqui em Brasilia. Será que se, nesse lugar cabuloso, eu tivesse cheirado uma carreira de cocaína, ou tivesse relações sexuais com outro homem ou com uma menina de 14 anos, o que vocês acham que iria acontecer comigo? Seria refém do sistema. Será que isso aconteceu com alguém aqui em Brasília ou fora de Brasília?”
Gazeta Brasil