Desde 2018, Arthur Aguiar está afastado das novelas e expressou sua frustração pela ausência de convites para interpretar personagens na televisão. Em uma entrevista à revista Caras, o ator compartilhou seu sentimento de ter sido esquecido pelos autores, mas destacou que tem evitado ponderar sobre o assunto, pois está aproveitando a chegada de seu segundo filho.
“No momento não chegou nenhum convite para voltar às novelas. Se chegar alguma coisa legal, a gente avalia para ver como que faz dar certo, mas não estou pensando nisso nesse momento”, afirmou Arthur, que agora é pai de Sophia, de 5 anos, e do recém-nascido Gabriel, que veio ao mundo no início deste mês.
Arthur também falou sobre o desejo de investir em sua carreira de apresentador: “Acho que no momento eu tenho mais vontade de ir para o lado do entretenimento, apresentar um programa, cobrir shows e eventos. Gosto muito dessa área da comunicação mesmo. De poder falar diretamente com o público”.
Falta de oportunidades
Não é a primeira vez que Arthur fala sobre a falta de chances, principalmente na TV Globo, após vencer o BBB 22.
“Eu não posso falar ‘a Globo perdeu’ porque seria arrogante da minha parte. O que eu posso dizer sobre isso é que até hoje eu não consigo entender o que de fato aconteceu. Por quê? Eu fiquei 7 anos na casa, fiz vários trabalhos, eles que me chamaram [pro BBB]. Não fui eu que bati lá na porta e falei: ‘Gente, por favor, deixa eu fazer o Big Brother. Eles me convidaram pra fazer o programa e eu fui”, começou.
Em seguida, Arthur pontuou alguns feitos particulares na edição: “Fui o primeiro Camarote a ser campeão, o primeiro homem depois de 8 anos a ser campeão. Pra mim não faz sentido nenhum. Assim, antes do programa eu tinha muito mais entrada na casa, fiz várias coisas: protagonista; todos os anos de Criança Esperança eu estava lá, mesmo não tendo contrato”, afirmou.
E continuou seu desabafo: “E depois do programa, que pra mim foi o auge, nada aconteceu. Não entra na minha cabeça. Óbvio, eles têm todo o direito de não querer, mas se eu fosse uma pessoa, um artista que não tivesse nenhuma conexão com a casa, nunca tivesse feito nada, tudo bem. Agora, existe uma trajetória”.
Com informações de Metrópoles