Segundo informações da coluna de Guilherme Amado/Metrópoles, a estratégia adotada pela Polícia Federal para os interrogatórios de Jair Bolsonaro e outros envolvidos na Operação Tempus Veritatis será inovadora. Durante os depoimentos, as equipes de investigação manterão comunicação entre si, permitindo que um delegado esteja ciente do que outro investigado está declarando em uma sessão diferente.
Essa abordagem possibilitará o uso dessas informações no interrogatório em andamento, permitindo, por exemplo, questionar o general Augusto Heleno com base no que Braga Netto, seu colega de farda, ministério e golpismo, acabou de relatar em outra sala da Polícia Federal.
A expectativa é que essa tática possa desestabilizar indivíduos que inicialmente planejavam permanecer em silêncio, influenciando-os a reconsiderar e optar por responder diante das informações desfavoráveis fornecidas por outros depoentes em sessões paralelas.
Com informações de Metrópoles/Guilherme Amado