A fazenda conta com uma área de lazer digna de grandes resorts brasileiros, com campo de futebol society, quadra de areia e cinco represas
Cinematográfica, uma fazenda adquirida por um dos líderes do esquema criminoso alvo da Operação Las Vegas, deflagrada nesta segunda-feira (8/1), demonstra o poder financeiro e o volume das cifras movimentadas pela organização. A propriedade, avaliada em R$ 12 milhões e sediada e Pirenópolis (GO), é pura ostentação.
A fazenda conta com uma área de lazer digna de grandes resorts brasileiros, com campo de futebol society, quadra de areia e cinco represas. Enorme, a propriedade possui 36 alqueires de terra. O terreno também possui um córrego e várias nascentes, o que garante acesso privativo a uma cachoeira com piscina natural.
A mansão sede da fazenda, erguida no topo de um morro com vista panorâmica privilegiada, possui quase 600 m². Reformada há pouco mais de um ano, todo o local possui acabamento em alto padrão, a começar pela sala ampla, onde há uma mesa de jantar com 20 lugares, mesa de sinuca e tênis de mesa.
Veja imagens da fazenda de um dos líderes do esquema criminoso, avaliada em R$ 12 milhões:
Casarão
A mansão encravada entre os morros garante conforto aos ocupantes, com quatro suítes que podem acomodar, pelo menos, 16 pessoas. Todos com cômodos contam com uma bela vista para a natureza. Do lado de fora, além de uma piscina com borda infinita e ofurô independente, a propriedade dispõe de um lago.
A área de lazer é equipada, ainda, de um espaço gourmet independente com churrasqueira a carvão e fogão caipira. No local, a PCGO encontrou um faisão e araras vivendo em cativeiro, além de duas armas de fogo. Os animais foram apreendidos e entregues ao Corpo de Bombeiros que irão entregar os bichos ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Os policiais cumprem 13 mandados de busca e apreensão e nove de prisão em Goiás e no Mato Grosso. A operação mobiliza mais de 70 agentes.
A operação
A Polícia Civil também cumpre o sequestro de valores de mais de R$ 27 milhões, inclusive de criptoativos, confisco de bens e bloqueio de nove imóveis avaliados em R$ 6 milhões.
De acordo com as investigações, o grupo é composto por empresas especializadas na venda de títulos de capitalização premiável. No esquema, os criminosos fraudavam os sorteios e contrataram ganhadores de fachada. Assim, não pagavam os prêmios de alto valor.