O quarto dia de buscas pelo helicóptero desaparecido na Serra do Mar terminou sem pistas da aeronave. Mais uma vez, o mau tempo atrapalhou a procura pelos desaparecidos. As equipes de buscas já cumpriram mais de 40 horas de voo na região onde o helicóptero desapareceu. A área foi definida pelo plano de voo e pelo sinal dos aparelhos de celular dos ocupantes da aeronave.
O sinal ativo dos celulares de Letícia Ayumi Rodzewics, 20 anos, e da mãe dela, Luciana Rodzewics, 46 anos, pode ser a chave para a operação de resgate do helicóptero que desapareceu no Vale do Paraíba no último domingo (31), após decolar de São Paulo com destino a Ilhabela.
Letícia e Luciana estavam na aeronave juntamente com o amigo Raphael Torres, que tem 41 anos. O nome do piloto não foi divulgado. Todos estão desaparecidos.
Familiares de Letícia e Luciana informaram às autoridades que o celular das duas mulheres continua ativo, embora ninguém atenda.
“O pai da Letícia falou que o telefone dela começou a chamar, mas estamos tentando e só dá caixa postal. O da minha irmã [Luciana] está ativo, chama, chama e ninguém atende”, disse Silvia Santos à TV Globo.
O sinal do celular é uma das pistas que a FAB (Força Aérea Brasileira) usa para o segundo dia de buscas, iniciado nesta terça-feira (2). Uma aeronave SC-105 Amazonas participa da operação. Ela é usada em operações de busca, resgate e salvamento.
O avião tem sistema eletro-óptico e utiliza sensores infravermelhos, podendo detectar uma aeronave acidentada encoberta pela vegetação ou até mesmo uma pessoa no mar. O avião também tem equipe de observação, que vasculha a área sobrevoada a olho nu.
O principal trecho de busca fica entre a Serra do Mar no município de Paraibuna e a cidade de Caraguatatuba, vizinha ao arquipélago de Ilhabela.
Créditos: O Vale.