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De acordo com a Polícia Civil de Santos, o criminoso se passava por esloveno e morava no Brasil desde 2017
A Polícia Civil de Santos, no litoral de São Paulo, concluiu que o homem que foi encontrado morto a tiros recentemente e afirmava ser da Eslovênia na verdade possuía nacionalidade sérvia e estava sendo procurado pela Interpol há uma década, existe a suspeita que ele era matador de aluguel.
A investigação busca identificar o autor dos disparos e esclarecer se o crime tem alguma relação com os homicídios múltiplos cometidos no Leste Europeu.
Em uma coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira, 11, o delegado Luiz Ricardo Lara Dias Júnior, responsável pelo 3° Distrito Policial (DP) de Santos, revelou que o homem executado na última sexta-feira, 05, utilizava documentos falsos e vivia clandestinamente no Brasil.
Segundo reportagem da CNN Brasil, existe a possibilidade de que sua morte esteja relacionada aos crimes que ele cometeu no passado, afirmou Luiz Ricardo Lara Júnior, delegado de polícia do 3º Distrito Policial de Santos. A análise das impressões digitais revelou sua verdadeira identidade.
Quando se trata de crimes contra a vida, a Polícia Civil busca, como primeiro passo, entender as motivações por trás do crime. Para isso, é essencial iniciar as investigações com a identificação da vítima e sua história pregressa. No entanto, neste caso, os agentes se depararam com algumas incongruências.
Durante a pesquisa na rede mundial de computadores, as autoridades compararam a fotografia da vítima com outras pessoas procuradas e encontraram semelhanças com Darko Geisler, um homem de 43 anos, natural da Sérvia.
Darko é procurado internacionalmente por integrar uma organização criminosa e é acusado de participação em homicídios múltiplos, além de porte ilegal de armas e explosivos em Monte Negro, país que fazia parte da antiga Iugoslávia.
Com o auxílio da Diretoria de Cooperação Internacional (DCI) da Polícia Federal (PF), as autoridades de Monte Negro enviaram as impressões digitais do indivíduo investigado naquele país.
O delegado Luiz Ricardo Lara Júnior afirmou à CNN que as análises realizadas pelo Departamento de Inteligência da Polícia Civil (Dipol) confirmam que as impressões digitais do indivíduo investigado em Monte Negro são as mesmas da vítima do homicídio ocorrido em Santos.