Fabiana Justus, uma das filhas de Roberto Justus, comunicou por meio de uma postagem no Instagram, na noite de quinta-feira (25), que recebeu o diagnóstico de leucemia mieloide aguda.
A leucemia é uma forma de câncer que impacta os leucócitos (células brancas do sangue), os quais desempenham um papel crucial na defesa do nosso corpo contra infecções. A leucemia pode ser categorizada como linfoide, linfocítica ou linfoblástica quando as células linfoides são afetadas, ou mieloide ou mieloblástica quando a doença atinge as células mieloides, como é o caso de Fabiana.
“Fui diagnosticada com leucemia mieloide aguda. O nome assusta, tudo assusta, mas eu estou nas mãos de um super médico, estou sendo muito bem assistida e as coisas foram muito rápidas até pela característica da doença e a forma que tem tem que ser o tratamento”, disse Fabiana. A influenciadora está com 37 anos e tem três filhos.
Fabi contou que se prepara agora para enfrentar a primeira fase do tratamento. “Vim para o pronto-socorro por conta de uma dor nas costas esquisita e febre e, desde então, eu não saí mais”, declarou.
A seguir, confira mais detalhes da doença.
Tipos de leucemia
Como mencionado anteriormente, as leucemias podem ter diferentes classificações. A leucemia mieloide aguda (LMA) é a doença que afeta Fabiana Justus e um dos tipos mais comuns de leucemia entre adultos.
Ela pode acontecer em qualquer idade, mas é mais comum a partir dos 65. Nesta doença, as células-tronco mieloides, que originam as células sanguíneas, sofrem várias mutações genéticas. Nesse processo, há a formação de blastos, que são células que não amadurecem como deveriam, multiplicam-se e afetam o desenvolvimento de células saudáveis.
Além da LMA, também existe a leucemia linfoide aguda (LLA), que é o tipo mais comum em crianças e adolescentes, e a leucemia mieloide crônica (LMC), quando acontece acontece uma anormalidade genética nos glóbulos brancos, denominada cromossomo Philadelphia (Ph+).
Existem, ainda, tipos menos frequentes da doença, como a leucemia mielomonocítica crônica (LMMC) e a leucemia bifenotípica (LAB).
Sintomas da leucemia
Fora o risco do aumento do número de infecções, a leucemia também compromete a produção de glóbulos vermelhos e de plaquetas, resultando em anemia, hematomas ou sangramentos. Os sintomas mais comuns são:
- Febres de causa não explicada;
- Fraqueza;
- Infecções;
- Anemia;
- Sangramentos;
- Manchas roxas ou pontos vermelhos na pele;
- Dor óssea;
- Aumento dos gânglios linfáticos, baço e fígado.
Diagnóstico e tratamento
Qualquer indício mínimo de suspeita deve levar à consulta com o médico. O diagnóstico é realizado por meio de exame físico e de sangue, sendo confirmado por exames na medula óssea. Além disso, o médico pode requisitar a análise do líquido cefalorraquidiano (presente na espinha), ultrassom e radiografia de tórax.
Segundo relato de Fabi, ela já iniciou o tratamento de quimioterapia para combater a doença. “Já fui hospitalizada, fiz os exames para compreender a natureza do problema, inseri o cateter e dei início à quimioterapia. Sei que enfrentarei desafios, mas estou bastante otimista e confiante, assim como minha família, amigos e, principalmente, os médicos. Eles me transmitiram grande confiança, assegurando que as chances de cura são elevadas.”
A quimioterapia é a principal abordagem no combate à doença; o médico também pode sugerir a terapia-alvo, seguida por um transplante de células-tronco. Outros medicamentos também podem ser prescritos.
Com informações de Terra