Foto: Renato Araújo/Arquivo/Agência Brasi
Os dados foram divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), entidade que representa as montadoras, nesta quarta-feira (10)
O Brasil amargou em 2023 uma queda de 1,9% na produção de veículos. No total, foram fabricados 2,35 milhões de unidades, contra 2,37 milhões na comparação com 2022.
O número inclui a fabricação de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.
A produção de veículos no Brasil caiu 15,3% em dezembro sobre novembro, para cerca de 172 mil carros, comerciais leves, caminhões e ônibus.
Os dados foram divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), entidade que representa as montadoras, nesta quarta-feira, 10.
“A média diária (de vendas) em dezembro, de 12,4 mil unidades, é o melhor resultado mensal em quatro anos, puxado pelas locadoras, que emplacaram 75 mil veículos, 30 mil a mais que a média do ano, e pelas promoções dos eletrificados antes da volta do Imposto de Importação”, destacou a Anfavea, em comunicado.
Segundo a Anfavea, as importações de veículos no Brasil totalizaram 351,9 mil unidades, em 2023, uma alta de 29% em relação a 2022, quando foram comprados no exterior 273,4 mil unidades.
A Argentina continuou sendo o principal país vendedor ao Brasil, com 219,9 mil unidades, crescimento de 11% em comparação a 2022. Mas o que chamou a atenção nas importações foi o crescimento da China.
Foram importados 41.966 unidades do país asiático, incluindo carros a combustão, elétricos e híbridos, uma alta de 431% em relação a 2022. Esse número elevou a participação dos chineses a 12% do mercado de importados no país.
No ano passado, a China teve participação de 3%, com 7,9 mil unidades . O México ficou em terceiro, com venda de 31 mil veículos ao Brasil, alta de 83% em relação ao ano passado.