A Polícia Federal intensificou as investigações em busca de conexões entre a “Abin paralela” e a organização dos atos de 8 de janeiro. No entanto, agentes que acompanham o caso afirmam que a apuração sobre esse vínculo está apenas em um “estágio inicial”, de acordo com informações obtidas por O Antagonista.
Até o momento, a PF realizou três operações para investigar o uso político da estrutura da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e do software israelense First Mile. O aplicativo, desenvolvido pela empresa israelense Cognyte, foi adquirido ainda no governo Michel Temer por 5,7 milhões de reais. Os agentes esperam que, em futuros desdobramentos da operação, o vínculo entre a “Abin paralela” e os atos de 8 de janeiro se torne mais claro.
A operação realizada na segunda-feira, 29, pela Polícia Federal, que teve como alvo o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes com base em trocas de mensagens entre Alexandre Ramagem, ex-diretor-geral da Abin, e uma assessora parlamentar de Carlos, chamada Luciana Almeida.
Com informações O Antagonista