Um homem foi preso, no início da manhã desta quarta-feira (17), suspeito de fazer parte de uma quadrilha que furtava remédios usados no tratamento de câncer de dentro de um hospital particular, no Méier, na zona norte do Rio de Janeiro.
Diego Almeida de Araújo e mais dois comparsas tiveram mandados de prisão temporária expedidos pela Justiça e são considerados foragidos. Os alvos dos três mandados são das comunidades do Arará e da Mangueira, na zona norte da cidade.
Além disso, a Delegacia de Roubos e Furtos, responsável pela investigação, também cumpre cinco mandados de busca e apreensão. A operação “Operação Escudo Oncológico” também contou com apoio de agentes do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE), 2º Departamento de Polícia de Área (DPA), de 12ª Delegacia de Acervo Cartorário (DEAC), Departamento-Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD).
Segundo o delegado Moyses Santana, o trio teria participado de pelo menos três assaltos à mesma unidade de saúde. Na primeira delas, em maio, foram roubados aproximadamente um milhão de reais em medicamentos oncológicos.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, o grupo retornou em outubro e se passou por entregadores de restaurantes para tentar roubar o hospital. Dessa vez, no entanto, vigilantes da unidade impediram a ação.
Em novembro, a quadrilha invadiu mais uma vez a clínica. As imagens das câmeras do circuito interno mostraram que três homens armados entraram no hospital e anunciaram o roubo. Portando arma de fogo e usando uniformes e crachás semelhantes ao do hospital, os bandidos conseguiram roubar medicamentos oncológicos de alto custo que estavam armazenados numa geladeira.
Nas imagens é possível ver o momento em que os funcionários são rendidos. Uma mulher chega a passar mal após a ação.
Enquanto a ação acontecia, outros três comparsas foram flagrados na área externa, dando apoio à ação. O prejuízo foi calculado em aproximadamente R$ 80 mil.
Segundo o delegado, além de prender os ladrões e identificar outros três criminosos que participaram dos assaltos, o objetivo da ação é chegar aos receptadores dos medicamentos. Para isso, os investigadores vão ouvir os suspeitos e analisar conteúdo de celulares apreendidos.
À CNN, o Hospital Marcos Moraes informou que segue à disposição das autoridades para colaborar com as investigações visando o esclarecimento e apuração dos fatos.
Fonte: CNN Brasil.