O nome do padre Fábio de Melo ficou em alta nas redes sociais nessa quinta-feira (4/1). Isso porque internautas criticaram o religioso por não se posicionar sobre a possível instauração da CPI contra o padre Julio Lancellotti, acusado de comandar uma suposta “Máfia da Miséria”. Após as críticas, Fábio usou o X (antigo Twitter) para falar sobre o caso.
“Ao longo dos anos, em campanhas específicas, ajudei e divulguei o seu trabalho social. Recentemente falei com ele, prestei minha solidariedade. Neste momento, peço que Deus o fortaleça, que o conduza, e que tudo se esclareça o mais rápido possível”, afirmou o sacerdote na publicação ao comentar sobre a nota pública emitida pela Arquidiocese de São Paulo.
Em comunicado divulgado na quarta-feira (3/1), a assessoria de imprensa da Arquidiocese disse acompanhar “com perplexidade” as notícias veiculadas na imprensa sobre a possível abertura de uma CPI “que coloca em dúvida a conduta do Padre Júlio Lancelotti no serviço pastoral à população em situação de rua”.
“Perguntamo-nos quais motivos se pretende promover uma CPI contra um sacerdote que trabalha com os pobres, justamente no início de um ano eleitoral?”, questiona a Arquidiocese.
A instituição ainda disse que ele exerce um trabalho importante de “coordenação, articulação e animação dos vários serviços pastorais voltados ao atendimento, acolhida e cuidado das pessoas em situação de rua na cidade”.
Metrópoles