Uma equipe de soldados à paisana matou três palestinos nesta terça-feira em um hospital em Jenin, no norte da Cisjordânia, de acordo com informações do Ministério da Saúde Palestiniano. Israel reivindicou o assassinato, afirmando em comunicado que eram membros do movimento terrorista Hamas.
O Ministério da Saúde Palestiniano relatou que três jovens foram mortos por balas das forças de ocupação israelenses que entraram no hospital Ibn Sina em Jenin e atiraram neles. Os militares israelenses afirmaram que suas forças “neutralizaram” os homens escondidos no hospital.
E assim foi a operação de uma equipe de forças especiais israelenses armadas com armas com acessórios de supressão supostamente se infiltrou no Hospital Especializado Ibn Sina na cidade de Jenin, na Cisjordânia, esta manhã, conduzindo um assassinato seletivo contra três membros… pic.twitter.com/EDrlImrMGK
— Área Militar (@areamilitarof) January 30, 2024
Naji Nazzal, diretor do centro médico, informou à AFP que um grupo de soldados israelenses vestidos à paisana entrou no hospital e “assassinou” os três homens usando armas de fogo com silenciadores.
Os três homens foram identificados como Muhammad Jalamnah, Muhammad Ayman Ghazawi e Basel Ayman Ghazawi pela agência de notícias palestina Wafa. De acordo com os militares israelenses, Jalamnah era um “terrorista do Hamas” escondido no hospital, e os outros dois eram “terroristas” que estavam com ele. Jalamnah estava envolvido em “atividades terroristas significativas”, segundo o exército israelense, planejando realizar um ataque terrorista em breve e usando o hospital como esconderijo, sendo neutralizado como resultado.
Com informações O Globo