Muitos brasileiros acabam optando pelo pagamento mínimo do cartão de crédito ao enfrentar dificuldades financeiras ou imprevistos, sem entender plenamente o que isso representa no financiamento de sua fatura. De acordo com estudos recentes, essa prática pode levar ao acúmulo de dívidas e encargos significativos devido aos juros elevados.
Quando surgem despesas imprevistas, muitos consumidores podem se encontrar sem o dinheiro necessário para quitar o total da fatura do seu cartão de crédito. Nesses casos, algumas instituições financeiras permitem que se pague uma quantidade mínima da fatura total, evitando assim a inadimplência.
Ao optar pelo pagamento mínimo, o cliente entra automaticamente no chamado crédito rotativo. Este é uma modalidade que gera juros sobre o valor que o consumidor não pagou na fatura total. Desde janeiro de 2024, entrou em vigor uma regra que limita o juros anual do rotativo do cartão de crédito em até 100%, segundo o Banco Central.
Outra condição é que o crédito rotativo não pode ser utilizado por mais de 30 dias consecutivos. Desse modo, após esse período, o cliente deverá quitar o total da próxima fatura ou optar pelo parcelamento da mesma.
Impacto no limite do cartão
Um questionamento comum entre os consumidores é se o pagamento mínimo ou o parcelamento da fatura do cartão de crédito libera o limite novamente. No caso do pagamento mínimo, o limite do cartão continua comprometido, uma vez que parte do valor da fatura foi postergado para o próximo mês.
A opção pelo pagamento mínimo pode ser útil em uma situação de emergência financeira, ou se o consumidor não puder pagar a dívida total dentro do prazo. Contudo, sendo assim, os profissionais financeiros geralmente desaconselham essa prática, já que os juros e os tributos adicionais podem aumentar significativamente o valor devido.
SCD