Fotos: Mauricio Tonetto / Palácio Piratini
Governador do Rio Grande do Sul, tucano decidiu ir a ato de 8 de Janeiro em Brasília; governadores bolsonaristas não devem ir
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB; foto), decidiu que irá ao ato de 8 de Janeiro organizado por Lula em Brasília. O tucano teria indicado que não iria ao ato feito pelo petista para lembrar um ano da invasão a sede dos três poderes por manifestantes— mas teria reajustado suas férias.
“Ele está de férias”, disse uma fonte ligada a Eduardo Leite “e conseguiu compatibilizar os compromissos com essa ida.”
Mais cedo, o governador tinha aparecido em uma reportagem da Folha de S. Paulo ao lado de governadores com proximidade ao bolsonarismo que indicaram que não iriam ao ato pela democracia. Na lista do jornal, além de Eduardo Leite, estariam Tarcísio de Freitas (Republicanos; SP) Ratinho Jr. (PSD; PR), Ibaneis Rocha (MDB; DF),Ronaldo Caiado (União Brasil; GO) e Jorginho Mello (PL;SC). Outros dois, Romeu Zema (Novo; MG) e Cláudio Castro (PL;RJ) não teriam confirmado presença à reportagem.
As justificativas para darem o cano no 8 de Janeiro são as mais variadas: Tarcísio e Eduardo Leite estão de férias; Zema e Castro não querem criar desconforto com o ex-presidente Jair Bolsonaro; Jorginho Mello e Ratinho Júnior já tinham outros compromissos agendados e Caiado fará um check-up. Em dezembro de 2022, o chefe do Poder Executivo goiano foi submetido a uma cirurgia no coração.
De acordo com o presidente, o evento será para “lembrar o povo” do que aconteceu.
“Estou convidando todos os governadores, porque dia 8 de janeiro vamos fazer um ato aqui em Brasília para lembrar o povo que tentou se dar um golpe dia 8 de janeiro e que ele foi debelado pela democracia deste país”, disse Lula.