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O ex-jogador Ronaldinho particiou neste sábado de um evento de gala durante o Campeonato Mundial de Teqball, disputado na Arena de Bangkok, na Tailândia.
O teqball é praticado em uma mesa curva e combina elementos do futebol e do ping-pong. Os jogadores, sozinhos ou em duplas, trocam passes sem usar os braços. Não se pode utilizar a mesma parte do corpo duas vezes seguidas para passar a bola, que é a mesma do futebol. O jogo é disputado em uma melhor de três sets, cada um concedido ao primeiro que marcar 12 pontos.
A modalidade pretende fazer parte do quadro olímpico, aproveitando a entrada de esportes não tradicionais como breakdancing, skate e surf.
O esporte foi criado na Hungria, em 2012. Viktor Huszár, presidente da Federação Internacional de Teqball (Fiteq), inventou a modalidade junto com o ex-jogador de futebol Gábor Borsányi e o empresário György Gattyán como passatempo para quando se cansassem de jogar futebol tradicional.
O Rio de Janeiro sediou uma das etapas do Mundial em setembro. O País levou o ouro com a dupla feminina formada por Vania Moraes e Ester Viana.
Diferentes estilos
Embora tenha pouco mais de uma década de história, o teqball já desenvolveu diferentes estilos.
Os europeus, conta Huszár, aproveitam sua estatura para fazer ‘smashings’, um golpe seco e forte na bola, difícil de ser contra-atacado pelos adversários, enquanto os asiáticos costumam fazer movimentos acrobáticos aproveitando seus conhecimentos em especialidades similares, como o sepak takraw.
Mais técnicos no trato com a bola, os sul-americanos recorrem aos toques de cabeça e com o peito, elementos muito usados no futevôlei.
O Brasil é o país mais avançado na América Latina, com atletas que já levantaram vários títulos nos Mundiais, que começaram a ser disputados a partir de 2017.
“Os brasileiros têm grandes raízes no esporte. A comunidade brasileira do futebol é muito forte, incluindo o futevôlei e o futebol de areia”, diz o presidente da Fiteq.