Reprodução redes sociais
Nas ondas digitais, uma notícia falsa ganhou tração recentemente. Alegava-se que três influentes personalidades conservadoras – Paulo Figueiredo, Rodrigo Constantino e Guilherme Fiuza – haviam sido banidas de plataformas como YouTube, Facebook e Twitter mundialmente. Essa informação, que tomou forma entre alguns meios de comunicação identificados como progressistas e difundida por diversos veículos online, incluindo sites notáveis e perfis nas redes sociais, causou um burburinho alarmante.
A origem dessa informação equívoca foi associada a uma suposta nova medida do Supremo Tribunal Federal (STF) que teria expandido ações de censura para além das fronteiras nacionais do Brasil, atingindo uma dimensão global. Contudo, essa reivindicação foi rapidamente desmascarada como não autêntica.
Paulo Figueiredo, em particular, referido muitas vezes como uma voz vigorosa dentro do círculo conservador, refutou a notícia falsa durante uma transmissão ao vivo de seu programa “Paulo Figueiredo Show”. Ele demonstrou que suas contas online seguem operantes no exterior e podem ser acessadas via VPN, destacando que quaisquer restrições estariam apenas em vigor no Brasil.
A disseminação da falsa narrativa tomou grandes proporções, com a participação de entidades como o Sleeping Giants Brasil, que parecem ter celebrado a notícia erroneamente. Um número considerável de sites menores e canais do YouTube com orientação ideológica de esquerda também se envolveu na propagação da história.
Guga Noblat, anteriormente colega de Figueiredo na Jovem Pan, foi um dos responsáveis por espalhar a informação incerta através de suas contas em redes sociais. No entanto, Figueiredo contra-atacou logo, usando, ironicamente, o Twitter – uma das plataformas que estaria supostamente bloqueada para ele – para refutar as alegações e lançar críticas a Noblat, sublinhando a falsidade das informações e evidenciando que as formatações de censura não se aplicavam no âmbito internacional.