A circulação de cédulas e moedas teve a 2ª queda anual da história em 2023. O valor do papel-moeda que transita pelo país recuou 0,2% no ano passado em relação ao ano anterior. Passou de R$ 342,3 bilhões em 2022 para R$ 341,6 bilhões no fim do ano passado.
O levantamento foi realizado pelo Poder360 com base em dados do BC (Banco Central). Foram considerados os últimos dados anuais de 1994 (início do Plano Real) a 2023.
Até 2023, a única queda de circulação de dinheiro físico havia sido registrada em 2021, quando houve o efeito atípico da pandemia de covid-19. A crise sanitária elevou em quase R$ 90 bilhões o valor em circulação no país em 2020. O motivo: os pagamentos do auxílio emergencial em cédulas.
A alta de 31% foi atípica e corrigida no ano seguinte. Em 2021, a redução também foi potencializada pela digitalização das contas dos beneficiários. O lançamento do Pix –o sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central– em novembro de 2020 contribuiu para o aumento do uso do meio digital nos anos seguintes.
As cédulas puxaram a queda do dinheiro em circulação no país em 2023. Tiveram queda de 0,3% no valor, de R$ 334,6 bilhões para R$ 333,5 bilhões. No caso das moedas, houve um aumento de R$ 7,8 bilhões para R$ 8,1 bilhões –a maior quantia nominal desde o Plano Real.
Em consideração à quantidade, o Brasil tinha 30,5 bilhões de moedas em 2023 ante 29,5 bilhões em 2022. Já o número de notas caiu 0,4%, para 7,7 bilhões.
NÚMERO DE NOTAS E MOEDAS
Há 1,9 bilhão de unidades em circulação da cédula. A moeda em maior quantidade é a de R$ 0,10. São 8 bilhões. Há 138,1 milhões de cédulas de R$ 200, ou 1,8% do total de notas disponíveis no país. É a nota mais rara do país.
Fonte: Poder 360.