Foto: Alan Wilson – Wikimedia Commons
Importunação foi registrada durante voo doméstico nos Estados Unidos. Homem disse às comissárias que gostaria de entrar para o ‘clube de pessoas que já fizeram sexo a bordo’
Um homem enfrenta acusações na Justiça americana por propor sexo a bordo com comissárias, durante um voo da companhia americana Spirit Airlines, entre Lousiville, Kentucky, e Orlando, na Flórida.
Identificado como James Warren Finnister pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, o passageiro estaria embriagado. Ele garrou uma das comissárias pelo braço e disse que gostaria de fazer parte do Mile High Club (clube das milhas), termo que se refere a pessoas que já fizeram sexo em avião durante voo. Em uma das abordagens, o passageiro chegou a deitar-se no chão.
A denúncia, apresentada na terça-feira, diz que, cerca de uma hora após o início do voo, Finnister perguntou à comissária principal se ela queria se juntar a ele no “clube das milhas”, informa o Business Insider.
Às autoridades, o homem disse que tomou algumas doses de bebida alcoólica porque estava nervoso em seu primeiro vôo, acrescenta.
Finnister ainda fez perguntas relacionadas à entrada na cabine dos pilotos, o que “alarmou” o comissário. Posteriormente, Finnister disse ao The Daily Beast que as acusações eram “falsas”, que ele não se lembrava de ter feito as coisas alegadas na denúncia e que dormia a maior parte do tempo.
Pelo que se lembra, Finnister disse que “fez uma piada” ao entrar no avião, o que fez os atendentes rirem. E insistiu que não colocou as mãos em nenhum dos comissários de bordo.
Ele acrescentou que as perguntas sobre a cabine foram feitas de forma inocente.
“Eu perguntei sobre a cabine, tipo, essa é a cabine aqui? Nunca estive em um avião. Queria dar uma olhada.”
A denúncia criminal diz que, depois de ter sido retirado de seu assento por causa de “comportamentos perturbadores e intimidadores”, Finnister deitou-se no chão do avião.
“Os comissários de bordo foram forçados a interromper o serviço e pegar Finnister do chão”, dizem os promotores.
Os policiais estavam esperando por Finnister quando o avião pousou em Orlando por volta das 10h26 do último dia 5 de janeiro, de acordo com a denúncia.
Documentos judiciais vistos pelo Business Insider indicam que Finnister foi liberto sob fiança, tendo entregue seu passaporte, e está proibido de consumir álcool enquanto aguarda o julgamento.