O Fórum de Famílias de Reféns e Pessoas Desaparecidas, que representa as famílias das pessoas sequestradas em Gaza, divulgou um vídeo sobre as atrocidades cometidas pelos terroristas do Hamas durante o massacre de 7 de outubro.
O vídeo mostra as atrizes Mayim Bialik, Ginnifer Goodwin, Kathy Ireland e Patricia Heaton (foto), além da chefe de operações da Meta, Sheryl Sandberg, descrevendo testemunhos relatados por reportagem do The New York Times e do The Telegraph sobre a violência sexual generalizada contra mulheres e crianças.
“Não é apenas um relato das atrocidades, mas um apelo à ação”, afirmou a organização num comunicado. “Isso serve como um forte lembrete de que o silêncio e o negacionismo servem apenas para violar ainda mais as vítimas. É um apelo ao mundo para que reconheça esses crimes hediondos e para que se solidarize com os sobreviventes e com aqueles que ainda são mantidos em cativeiro.”
“Apelamos à comunidade global para não apenas observar, mas também agir. Instamos todos a falar pelas mulheres mantidas reféns, que ainda sofrem atrocidades nas mãos de seus sequestradores, e exigirem a sua libertação. Devemos trazê-los para casa”, acrescentou.
Cerca de 3 mil terroristas do Hamas invadiram o sul de Israel em 7 de outubro, matando cerca de 1.200 pessoas, a maioria civis. O grupo também fez outros 240 reféns.
The New York Times revela detalhes chocantes
Crimes sexuais fizeram parte do método utilizado pelo Hamas e outros grupos terroristas em 7 de outubro. A polícia de Israel investiga vários casos de violência sexual e coletou provas de dezenas de casos.
Uma investigação de dois meses do The New York Times descreveu em detalhes como o Hamas usou a violência sexual como arma, com detalhes tenebrosos mostrando “um padrão de estupro, mutilação e brutalidade extrema contra mulheres no ataques a Israel”.
As evidências em vídeo verificadas pelo jornal americano incluem o caso de Gal Abdush, “uma mulher com um vestido preto deitada de costas, vestido rasgado, pernas abertas, vagina exposta” com o rosto queimado e irreconhecível.
Com base em imagens de vídeo, fotografias, dados de GPS e entrevistas com mais de 150 pessoas, a reportagem identificou pelo menos sete locais onde mulheres e meninas israelenses foram sexualmente agredidas ou mutiladas.
Detalhes do NYT mostraram que os ataques às mulheres faziam parte de um padrão mais amplo de violência baseada no gênero e não foram “casos isolados”.
Créditos: O Antagonista,