Dormir entre as estrelas pode ser uma realidade próxima: a empresa especializada em estações espaciais Above: Space Development (que antes era conhecida como Orbital Assembly) planeja construir dois hotéis no espaço. Segundo a companhia, seria possível finalizá-los em apenas cinco anos – mas, para isso, é necessário um investimento de mais de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 4,9 bilhões).
Um dos projetos encabeçados pela empresa é o Voyager Station. Originalmente pensado para abrigar 280 hóspedes, a iniciativa foi atualizada para uma capacidade de 400 pessoas. O outro, chamado Pioneer Station, foi projetado para receber apenas um grupo seleto de 28 visitantes. “Esperamos que a duração seja de ao menos quatro dias e de no máximo duas semanas”, disse Rhonda Stevenson, CEO da Above, à Architectural Digest sobre possíveis viagens ao hotel.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_d72fd4bf0af74c0c89d27a5a226dbbf8/internal_photos/bs/2023/D/W/mQ1xKiRnKiElkmLG5hnA/pionner-1.jpg)
Mas como os hotéis irão operar no espaço? Através da gravidade artificial, em que a estação irá girar para que tudo permaneça em seu devido local. Para simplificar, é como água girando em um balde virado de cabeça para baixo. Se a força de um balde giratório for maior que a força da gravidade que tenta puxar a água para fora, o líquido no recipiente permanecerá parado. Por isso, os empreendimentos se parecerão com rodas flutuantes gigantes.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_d72fd4bf0af74c0c89d27a5a226dbbf8/internal_photos/bs/2023/f/X/ASHUsaSbAe3AY0wwNRkg/hoteis.jpg)
Além disso, os hotéis querem oferecer uma experiência exclusiva no espaço, com “comida espacial” (como sorvete liofilizado), jogos de basquete em que os participantes podem voar mais alto devido à leveza do ambiente e locais onde os hóspedes podem experimentar a gravidade zero. E tem mais: os empreendimentos também planejam funcionar como parques empresariais intergalácticos, abrigando espaços de negócios, manufatura e pesquisa.