O jornalista e empresário Thiago Rodrigues foi executado a tiros na madrugada desta quinta-feira, no Guarujá, litoral paulista. Com 34 anos, ele era pré-candidato à prefeitura do Guarujá, pelo partido Rede Sustentabilidade. O caso foi registrado no Delegacia de Guarujá, e encaminhado ao 2ºDP do município, que investiga o assassinato.
De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública de SP (SSP-SP), o empresário participava de uma confraternização numa casa de eventos no bairro Pae Cara, em Vicente de Carvalho, distrito do Guarujá.
De acordo com o g1, durante a madrugada, o jornalista foi chamado até a rua, quando um ciclista se aproximou e atirou contra ele. O atirador vestia uma máscara branca, boné, camiseta e calça.
Policias militares foram acionados para atender a ocorrência de tiros no bairro. Ao chegarem, a vítima já estava no chão. Próximo ao local, foram apreendidos estojos vazios de munição calibre 9mm, bem como dois projéteis deflagrados, além do carro da vítima e dois celulares.
Antes do crime, nas redes sociais de Thiago Rodrigues, ele compartilhou imagens da festa ainda pela tarde, com um grupo de pagode ao fundo.
Thiago Rodrigues (de camisa azul) em confraternização no litoral paulista — Foto: Reprodução/Instagram
Filiação e críticas a gestão tucana
No último dia 23 de novembro, Rodrigues compartilhou uma foto mostrando sua filiação ao partido Rede Sustentabilidade. “Agora sou oficialmente pré-candidato a prefeito de Guarujá pelo REDE. Agradeço ao amigo Giovanni Vassopoli por abrir as portas do partido e ao Presidente Estadual Fernando Oliveira, que abonou minha ficha nesta tarde na sede do Partido em SP”, publicou.
Em seu perfil no Facebook, que conta com 10 mil seguidores, o blogueiro fazia inúmeras postagens com críticas a políticos locais. “Vereadores arquivam pedido de impeachment do Prefeito Valter Suman. Já podemos chamá-los de cúmplices?”, postou Rodrigues no início de dezembro, com críticas ao atual gestor da cidade, do PSDB. Ainda em outras postagens há críticas nas áreas de turismo, saúde e transporte público.
O Globo