Foto: Divulgação/Agência Brasil
Relator do chamado “PL da Censura”, ou “PL das Fake News”, o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) publicou uma informação incorreta e recebeu uma notificação de cheagem no Twitter/X, na terça-feira 19.
No tuíte, o parlamentar comenta a invasão do perfil da primeira-dama, Janja da Silva, que ocorreu no último dia 11. Ele afirma que a regulação das plataformas digitais é uma “agenda civilizatória” e lembra que todos os setores econômicos e sociais têm regras.
“As redes sociais não podem ter imunidade para acobertar criminosos, tampouco é censura combater atos ilícitos”, argumenta o deputado. Para ele, aprovar o PL 2630 deve ser prioridade.
Veja a publicação de Orlando Silva
Em resposta, a plataforma escreveu sobre a postagem:
“O PL 2630 não contém nenhuma menção a ataques hackers, portanto, a aprovação da PL não mudaria em nada no caso da primeira dama”.
Em seguida, o Twitter/X aponta para o link do projeto de lei, no site da Câmara dos Deputados.
Críticas dos usuários
Orlando Silva recebeu uma série de críticas por seu post. “O relator do PL das fake news toma checagem por propagar fake news“, escreveu um usuário. “PL não trata desse assunto; vocês só estão aproveitando a brecha para avançar a sua sanha autoritária” , completou outro internauta.
Diversas pessoas na plataforma criticaram a “censura” que o projeto de lei poderá promover. Elas disseram que a invasão do hacker do perfil de Janja seria apenas “uma desculpa para avançar com a pauta”.
A invasão de um hacker à conta no Twitter/X de Janja animou entusiastas do Projeto de Lei (PL) 2630/2020. O projeto estava previsto para ser votado em maio deste ano. Sem apoio suficiente, a Casa retirou o PL da pauta.
Diante da pressão da oposição e de vários setores da sociedade, ele deve permanecer parado na Câmara dos Deputados.
Revista Oeste