Joe é chanceler da universidade desde 2007 e contou ao jornal NBC que recebeu a notícia através de uma carta, que citava “expectativas comportamentais”. Apesar da demissão do cargo, Joe Gow deve voltar a trabalhar na universidade como professor, pois possui cargo titular no corpo docente.
Foto: Reprodução/O Globo.
Os vídeos foram produzidos com sua esposa, Carmen Wilson, ex-professora da Universidade de Wisconsin La Crosse. Além de vídeos publicados no OnlyFans e PornHub, o casal já escreveu dois livros juntos: “Casados com benefícios: a história real das nossas aventuras na indústria adulta” e “Monogamia com benefícios: como pornô enriquece nosso relacionamento”.
As obras literárias foram escritas sob os nomes fictícios Geri e Jay Hart, mas eles não fizeram muito esforço de esconder seu conteúdo online. Ao NBC, Gow disse que fez os vídeos como cidadão privado e não mencionou o nome da universidade em nenhum momento. O acadêmico disse ainda que seu direito à livre expressão, garantido pela 1ª emenda da constituição americana e pelas diretrizes da universidade, está sendo violado.
O presidente da instituição, Jay Rothman, emitiu um comunicado condenando as ações de Joe.
“Nos últimos dias, soubemos de uma conduta específica do Dr. Gow que sujeitou a universidade a danos significativos à reputação”, disse Rothman em um comunicado. “Suas ações foram abomináveis”.
Outra representante da instituição, Karen Walsh, disse que “a indignação com seu comportamento é evidenciada pelo voto unânime do Conselho de Regentes da UW para destituí-lo do cargo de chanceler. Estamos alarmados e enojados com as suas ações, que foram total e inegavelmente inconsistentes com o seu papel como chanceler”.
Essa não foi a primeira vez que Joe foi repreendido por seu interesse na indústria pornográfica. Segundo o jornal do campus, Wisconsin State Journal, o ex-chanceler convidou a atriz pornô Nina Hartley para discursar durante um evento da “semana de liberdade de expressão” em 2018. Na ocasião, ele também disse que o convite era consistente com o direito de liberdade de expressão.
Fonte: O Globo.