A Secretaria Municipal de Saúde confirmou que o menino de 9 anos que foi baleado na comunidade Três Pontes, em Paciência, na Zona Oeste do Rio, morreu na madrugada deste sábado (30). Ele estava internado em estado gravíssimo no Hospital Miguel Couto, no Leblon.
A criança estava com o pai, Antônio Carlos dos Santos Pinto, o Pit, que foi morto na ação e era um dos homens apontados como sucessor do miliciano Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho.
Responsável pelas finanças da milícia
Pit era um dos responsáveis pelas finanças do grupo. Ele chegou a ser preso pela Polícia Civil em maio de 2019, mas foi solto em setembro deste ano.
Um outro homem identificado como Leonel Patrício de Moura também foi morto na comunidade. Além dos mortos, outras duas pessoas foram baleadas na ação.
A disputa pelo controle da milícia na região já era esperada, já que Zinho não deixou um sucessor quando se entregou à polícia neste domingo (24). Zinho está preso em Bangu 1.
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga o caso.
Zinho tinha 12 mandados de prisão em aberto e estava foragido desde 2018. Após negociações, ele se apresentou na Superintendência Regional da PF no Rio de Janeiro, na véspera de Natal. Nos últimos meses, a PF realizou várias operações para prender o miliciano.
O miliciano foi levado para Bangu 1 e está isolado. Ele trocou de cela e foi transferido para uma área “neutra” de organizações criminosas no presídio de segurança máxima. É que, de acordo com fontes do sistema penal, Zinho teme ser assassinado dentro da cadeia.
Créditos: G1.