A stylist Letícia Cazarré, esposa do ator Juliano Cazarré, disse, em entrevista à revista Caras, que recebeu um diagnóstico de burnout logo antes de descobrir a gestação do sexto bebê do casal.
“Nos primeiros dias, em vez de sentir aquela alegria de uma nova vida que chega, eu senti muita preocupação, fiquei pensando se iria dar conta, se meu corpo iria aguentar”, ela disse à revista.
“O que fiz foi rezar, tentar descansar mais. Foi o que os médicos mandaram. Eu dormia quatro horas por noite há meses e, durante o dia, era intenso, com os filhos para cuidar, todas as demandas que uma família grande tem. E, aí, meu corpo foi melhorando, a mente também e fui me sentindo mais eu mesma. Agora, acho que vai dar tudo certo”, afirmou Letícia.
O sexto filho do casal vai se chamar vai se chamar Estêvão. A criança, segundo Letícia, está prevista para nascer no dia 1º de março, data em que ela agendou uma cesariana.
Letícia e Cazarré já são pais de Vicente, de 11 anos, Inácio, de 10, Gaspar, de 3, Maria Madalena, de 2, e Maria Guilhermina, de 1, que nasceu com uma cardiopatia.
O que é burnout?
Nível devastador de estresse; cinismo; desinteresse; sensação de ineficácia; falta de realização profissional. Sintomas que prejudicam diversos trabalhadores mundo afora. Tais características compõem o quadro de burnout, síndrome entendida como resultado de um estresse crônico, no local de trabalho, que não foi administrado com sucesso.
Facilmente confundido com ansiedade ou depressão, o burnout se difere por ter a ver com o ambiente laboral, enquanto as outras duas condições podem ocorrer em qualquer circunstância. Em janeiro deste ano, ele passou a ser reconhecido como doença ocupacional pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o que garante direitos trabalhistas na hora do diagnóstico.
Outros filhos após o sexto?
Letícia já disse que a questão de parar ou não de ter filhos após a sexta gravidez é difícil e, por questões religiosas e filosóficas que ambos seguem, não cabe a eles rejeitar ou não um filho.
“Essa pergunta é estranha para quem entende o que é a abertura à vida e à prática. Nossa cultura – humanista, cientificista, secularista – já muito nos separou de Deus e da noção de que certas coisas (como os filhos que vamos ter) não estão e não deveriam estar sob o controle da nossa vontade e nosso ‘pensamento’. Um filho é uma pessoa criada e desejada por Deus, e confiada a nós, pais. Não é simplesmente rejeitar. Quando você entende isso e entende também que o casamento, o matrimônio, é uma promessa nossa para Deus e de Deus para nós, você percebe que Ele é quem vai decidir quantos filhos vocês terão”, disse.
Letícia também comentou que tem vontade de deixar o Brasil com a família e ir morar nos Estados Unidos, mas a doença da filha mais nova, Maria Guilhermina – a menina nasceu com um cardiopatia congênita -, por enquanto, os impedem de viajar.
“Diria que tenho o sonho de sair um dia. Gostaria de viver num estado tranquilo dos Estados Unidos, perto da minha amiga Ana Paula Henkel (comentarista e ex-jogadora de vôlei). Ela sugeriu Montana, o Cazarré gostou da ideia. Mas a verdade é que com a Guilhermina nós temos que nos manter com os pés bem no chão e deixar os sonhos para o lugar dos sonhos.”
Estadão