Desde maio deste ano, quando Silvia Massruhá assumiu a presidência da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), pesquisadores, produtores rurais e parlamentares estão preocupados com a interferência política no comando das unidades.
O processo de escolhas das chefias segue um protocolo rigoroso, com inscrição de interessados, apreciação de currículos e apresentação de um plano de trabalho para o mandato.
Em novembro deste ano, a troca da chefia da Embrapa Clima Temperado, antes do fim do mandato, acendeu o sinal de alerta máximo. Em geral, o mandato é de dois anos, prorrogáveis por mais dois, seguidos por outros dois. O total: seis anos. Desta vez, a mudança ocorreu sem justificativa.
O aparelhamento na Embrapa coloca em risco uma das estatais mais respeitadas do Brasil, com reconhecimento mundial. A medida também representa uma ameaça ao futuro do agronegócio brasileiro.
Em A Força do Agro desta segunda-feira, 11, o espectador vai entender por que a Embrapa precisa ser blindada das influências políticas.
O crescimento do agronegócio brasileiro é fruto da Embrapa
A agronegócio é o “Brasil que dá certo”. A grandeza e o potencial do setor, bem como os desafios que devem ser superados, são abordados diariamente no programa A Força do Agro.
O setor representa quase 30% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro — e não para de crescer. As transformações do setor ocorrem em alta velocidade e impactam o mundo rural. O Brasil é o terceiro maior produtor de alimentos e, nos próximos anos, deve ser o principal fornecedor.
E não para aí. O agronegócio está presente no dia a dia das pessoas. Não apenas na mesa, mas na roupa, nos cosméticos, no transporte, na energia, na vida.
De segunda a sexta-feira, o programa leva informação e conhecimento ao internauta. O objetivo é conectar o campo à cidade, de uma maneira leve e descontraída.